ontem, depois das 8 da noite. ela estava sentada na paragem do 28, velhota, coxa, de bengala, cheirando a peixe. quando fecharam a frutaria do outro lado da rua deixaram um saco com fruta em cima do caixote do lixo. um jovem que passava olhou para o seco, pegou nele, a velhota levanta-se, acelera o passo para atravessar a rua, ‘o saco é para mim’, mas o rapaz pede para o partilhar, e assim o fazem, vai o jovem para o Camões com um grande sorriso.
a velhota fica, pousa o saco da fruta, e começa a respigar o contentor do lixo
(5 minutos antes partilhava com a Sabine do WIP os novos bares e clubes de jazz de Viena onde gostamos de gastar dinheiro)
zé
sexta-feira, 19 de novembro de 2004
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