quinta-feira, 31 de março de 2005

mar adentro (III)



segunda-feira, 28 de março de 2005

mar adentro (II)



sábado, 26 de março de 2005

mar adentro

nas ondas da praia
nas ondas do mar
quero ser feliz
quero me afogar

(Manuel Bandeira,
em Um Beijo de Colombina, de Adriana Lisboa)


quarta-feira, 23 de março de 2005

Eu também mordi o caniche

É verdade. Juro!

E saibam que depois disso ele nunca mais foi o mesmo.

Será que ele desconfia??

Les Cités obscures: l'ombre d'un homme



domingo, 20 de março de 2005

concentração

regularização e integração de todos os imigrantes
hoje, Martim Moniz, 14h30

há meia hora que a manifestação/desfile se desloca em direcção aos Anjos

quarta-feira, 16 de março de 2005

8 de Março

... é quando as pessoas quiserem


terça-feira, 15 de março de 2005

calcolítico



domingo, 13 de março de 2005

Cinema Europa mobiliza moradores de Campo de Ourique

Zé, como não tenho o teu email...

Estive a ler a crónica do Público, e apesar de concordar com a vossa atitude louvável, não posso deixar de perguntar:

É preciso deixar passar 20 anos sem filmes e sem qualquer actividade para os moradores de um bairro de preocuparem com o destino de uma sala de cinema?

Durante esses 20 anos existiu qualquer preocupação dos moradores?

Ou, o cerne da questão prende-se com o destino a dar ao espaço do antigo cinema Europa (apartamentos de luxo)?

BB

Depois do que vi hoje...

Parabéns Zé, leva lá a taça!

BB

quarta-feira, 9 de março de 2005

cinemas de bairro

disse-me o Paulo Branco que as salas não têm futuro, ninguém lá vai, os benfiquistas não vão por ser naquele estádio

(off the record ‘ao’ jornalista, de uma entrevista que sairá amanhã)

9h47, largo do Rato

olha mãe, olh'á'qui, é a casa do presidente da república

sexta-feira, 4 de março de 2005

Parabéns Zé....


O benfica lá está na meia final sem saber ler nem escrever!

BB

quarta-feira, 2 de março de 2005

cinema Europa em Campo de Ourique

Câmara de Lisboa diz que futuro de Cinema Europa "está em aberto"

A Câmara de Lisboa revelou [segunda-feira] que o futuro do Cinema Europa, edifício da década de 1930 em Campo de Ourique, "está em aberto", pois foram considerados sem qualidade os três projectos urbanísticos apresentados para a zona.


Em declarações à Agência Lusa, o assessor da vereadora do Licenciamento Urbanístico, Eduarda Napoleão, disse que "a autarquia apreciou três projectos" de urbanização que implicariam a demolição do edifício e considerou-os "sem qualidade", pelo que "tudo se mantém em aberto".

O assessor de Eduarda Napoleão adiantou que "a entidade responsável já aprovou a desafectação do cinema a sala de espectáculos, pelo que a Câmara agora só pode deferir ou indeferir projectos".

A Agência Lusa tentou confirmar esta informação junto da Inspecção-Geral das Actividades Culturais, entidade que tem competência para licenciar os recintos de espectáculos, mas tal não foi possível em tempo útil.

Contactado pela Lusa, o presidente da Junta de Freguesia de Santo Condestável, Lourenço Bernardino (PCP), considerou que a destruição do Cinema Europa constitui "um crime à cultura do país e da cidade".

O autarca comunista diz estar preocupado com esta possibilidade e afirma que "desde 1997" tem perguntado qual será o destino do cinema, que é propriedade privada.

Na altura, a RTP deixou o cinema, que ocupara durante cerca de 20 anos, mas o espaço foi entretanto arrendado a Carlos Cruz.

Em Dezembro de 2001, pouco antes das autárquicas, o anterior presidente da Câmara João Soares comprometeu-se a pagar a renda até ao ano seguinte, para que ali fosse desenvolvido um projecto cultural entre a Junta de Freguesia e a autarquia, contou Lourenço Bernardino.

Depois das eleições, Santana Lopes anulou o protocolo e "desde então o cinema está encerrado", disse.

Lourenço Bernardino diz ter questionado recentemente a Câmara sobre o Cinema Europa, tendo obtido a informação de que "os três projectos foram indeferidos", e que estão a aguardar "um projecto melhor".

"Para a Câmara de Lisboa não está em causa a demolição do edifício, mas sim um projecto suficientemente bom. Resta saber para quem é que o projecto será bom", lamentou.

O anúncio da demolição do cinema gerou um movimento de protesto por parte de moradores da zona, que começaram a espalhar cartazes pelo bairro e criaram um blogue [http://www.soscinemaeuropa.blogspot.com/], onde debatem o assunto.

Em declarações a Agência Lusa, António Contador, um dos impulsionadores do movimento, lamentou a demolição do edifício e defendeu que o cinema deveria ser "o ex-libris de Campo de Ourique, pela sua imponência e interesse arquitectónico".

O residente defende que o espaço, com capacidade para 800 pessoas, deveria ser transformado num fórum cultural, com +laboratórios+ (salas de pequena dimensão) "destinados a teatro, cinema, actividades para crianças, aulas de música, envolvendo a população e com propostas aliciantes não só para os moradores de Campo de Ourique, mas também para os lisboetas em geral".

Também a residente Cristina Correia considera "lamentável que Campo de Ourique não tenha uma sala de cinema, teatro, ou qualquer animação cultural".

Cristina Correia destaca o "imenso valor arquitectónico" do edifício, sustentando que "a sua destruição não pode deixar de ser considerada como uma rude machadada no património cultural e arquitectónico lisboeta".

O movimento de cidadãos vai participar quinta-feira na reunião pública da Junta de Freguesia de Santo Condestável [16h00], decidindo depois formas de protesto, que poderão passar pela recolha de assinaturas num abaixo-assinado, acções de ruas ou uma conferência de imprensa.

Contactada pela Lusa, fonte do Instituto Português do Património Arquitectónico afirmou que o cinema não está classificado, pelo que qualquer decisão sobre o futuro do edifício não carece de parecer deste organismo.


Agência LUSA 2005-02-28

terça-feira, 1 de março de 2005