"Perder é uma questão de método" - Braque
Waistband – faixa de tecido que dá forma à cintura de um vestido, de uma saia ou a um cós de umas calças.
Wasteband – faixa de tempo perdido que dá forma aos dias, estendendo os momentos de espera em detrimento dos que exigem acção, criando assim maior possibilidade de acidentes e efeitos colaterais em vidas demasiado programadas.
Texto, Interpretação e Imagem: Patrícia Portela Design de som: Christoph de Boeck Design do Espaço: Eric da Costa com a colaboração de Patrícia Bateira (imagem e montagem vídeo) e Susana Vidal (ensaios e assistência técnica) Direcção e Produção executiva: Patrícia Portela e Helena Serra
zé
quarta-feira, 30 de novembro de 2005
em audição (libertadora)
Today is the greatest
Day I ’ve ever known
Can’t live for tomorrow
Tomorrow’s much too long
I burn my eyes out
Before I get out
I wanted more
Than life could ever grant
Bored by the chore
Of saving face
Today is the greatest
Day I have ever known
Can’t wait for tomorrow
I might not have that long
I’ll tear my heart out
Before I get out
Pink ribbon scars
That never forget
I’ve tried so hard
To cleanse these regrets
My angel wings
Were bruised and restrained
My belly stings
Today is
Today is
Today is
The greatest day
That I have ever known
I want to turn you on
I want to turn you round
I want to turn you on
I want to turn you
Today is the greatest
Today is the greatest day
Today is the greatest day
That I have ever known
SC
segunda-feira, 28 de novembro de 2005
o melhor da Argentina (II)
a música de Beatitudes, pela qual me apaixonei em 10 segundos,
a capa de quem melhora as novas sonoridades do tango depois dos Gotan,
e o último e delicado acústico da enorme (de coração e razão) Mercedes Sosa
zé
a capa de quem melhora as novas sonoridades do tango depois dos Gotan,
e o último e delicado acústico da enorme (de coração e razão) Mercedes Sosa
zé
o melhor da Argentina (I)
não ver jogar o Benfica e esperar que outro histórico clube da zona ocidental de Lisboa, este operário e a jogar futebol, volte a pisar o relvado da Luz
zé
zé
domingo, 27 de novembro de 2005
o pior da Argentina
1) espanhóis arrogantes convencidos que são superiores por serem europeus
2) chá galês de Gaiman, ao invés do Museo Paleontológico Egidio Feruglio
3) perder o Certamen Iberoamericano de Pintura 2005 e Dualphonic no Centro Borges,
4) as ilhas Malvinas terem um nome britânico
5) café (excepto nas Galerias Pacífico)
PS: e não ter aterrado sexta-feira em Paris
zé
2) chá galês de Gaiman, ao invés do Museo Paleontológico Egidio Feruglio
3) perder o Certamen Iberoamericano de Pintura 2005 e Dualphonic no Centro Borges,
4) as ilhas Malvinas terem um nome britânico
5) café (excepto nas Galerias Pacífico)
PS: e não ter aterrado sexta-feira em Paris
zé
sexta-feira, 25 de novembro de 2005
quarta-feira, 23 de novembro de 2005
À propos...
15 minutos
nos primeiros 15 minutos (e unicos) com a rtpinternacional, percebi que o Benfica perdera na catolica cidade dos arcebispos. nos ultimos 15 minutos do jogo de ontem do Manchester, a certeza de que so a vitoria interessar a 7 de dezembro ser o melhor tonico para uma enchente do inferno da Luz
zè
zè
segunda-feira, 21 de novembro de 2005
Altamente viciante
quarta-feira, 16 de novembro de 2005
Novembro (I)
Vista assim de dentro, por dentro, do sopé da montanha até a terra escurecer, preta de lava junto ao mar, a ilha do Pico revela-se inicial, primordial, como se ali estivesse o princípio (telúrico) de tudo. Esmaga, o cume sobranceiro, deixando ver o Faial, S. Jorge, a Graciosa…anulando-se de novo a noção de distância. Rodeia-se de muitas vinhas e adegas a perder de vista.Veste-se de cedros, dragoeiros e araucárias. Aquece e arrefece em furnas e lagoas, marcas de permanência ao longo dos caminhos. É verde e é negra, a misturar-se com azul. Inesquecível ilha, neste Verão de S. Martinho.
SC
sexta-feira, 11 de novembro de 2005
Ainda o rock progressivo...
Esta minha incursão pelo rock progressivo está a dar frutos (muitos e bons)
Dos Yes começei pelo fantástico (provavelmente o melhor álbum de prog rock de sempre) Close to the Edge.
Esta semana arranjei finalmente mais estes 2 álbuns anteriores ao Close to the Edge que não lhe ficam muito atrás em qualidade: Yes Album e Fragile
Recomendo vivamente
Miguel Alves
Dos Yes começei pelo fantástico (provavelmente o melhor álbum de prog rock de sempre) Close to the Edge.
Esta semana arranjei finalmente mais estes 2 álbuns anteriores ao Close to the Edge que não lhe ficam muito atrás em qualidade: Yes Album e Fragile
Recomendo vivamente
Miguel Alves
quinta-feira, 10 de novembro de 2005
terça-feira, 8 de novembro de 2005
segunda-feira, 7 de novembro de 2005
sábado, 5 de novembro de 2005
da Res Pública
"Foi uma sessão com alma." Na hora da despedida, o apoiante resumia assim os momentos que se viveram na sala repleta do Hotel Altis. As gargantas ainda entoavam a "Trova do Vento que Passa" e havia até quem ficasse com os olhos marejados de lágrimas."
Parece-me haver aqui algum excesso revivalista e de jargão poético.
SC
Parece-me haver aqui algum excesso revivalista e de jargão poético.
SC
sexta-feira, 4 de novembro de 2005
quinta-feira, 3 de novembro de 2005
poemas que rondam (iii)
El deseo
El deseo es vegetal
pide caminos
aire
quiere temblar en fruto
suspenderse
pide un cuerpo abonable
pide un labio
pide comer y ser comido
quiere
entrabarse y gemir con ramas duras.
Gime por ser
quiere temblar
sentirse
palparse desde dentro
saberse entre las cosas respirando.
Quiere el viento y el ala
quiere el día
quiere el follaje de su fuerza obscura
brillando entre la luz hoja por hoja.
Es vegetal por eso:
por su destino de tiniebla y cielo
porque rompe y emerge
porque sube
porque la muerte sufre con su vuelo.
Héctor Rojas Herazo
in Agresión de las formas contra el ángel
Bogotá, 1961
SC
El deseo es vegetal
pide caminos
aire
quiere temblar en fruto
suspenderse
pide un cuerpo abonable
pide un labio
pide comer y ser comido
quiere
entrabarse y gemir con ramas duras.
Gime por ser
quiere temblar
sentirse
palparse desde dentro
saberse entre las cosas respirando.
Quiere el viento y el ala
quiere el día
quiere el follaje de su fuerza obscura
brillando entre la luz hoja por hoja.
Es vegetal por eso:
por su destino de tiniebla y cielo
porque rompe y emerge
porque sube
porque la muerte sufre con su vuelo.
Héctor Rojas Herazo
in Agresión de las formas contra el ángel
Bogotá, 1961
SC
quarta-feira, 2 de novembro de 2005
da Res Pública
Aquele cujo nome não se diz, reapareceu e ensina-nos, a nós, do que o país precisa. Não fala do bem nem do mal, que em pátria de brandos costumes, é conversa de pouco fruto. Mas usa slogans de tio Sam e diz-se exército de luz, esperança evidente no meio das nossas trevas.
Aquele cujo nome não se diz, reapareceu para nos brindar. Fala-nos do seu vigor técnico-não-sendo político, da sua estratégia-não-sendo-político, do seu plano-para-Portugal-não-sendo-político. Parece ter confundido o acto, com novas ganas de ministro e pouco sabor a presidência, seguindo, mergulhado em fulgor épico, o seu desígnio. E ensinando-nos a nós do que o país precisa.
Aquele cujo nome não se diz, não sendo político, sabe como é curta e iletrada a memória nacional e que a história, às vezes, quase sempre, se repete. Homem-finança do país interior, professor de poucas carnes e ímpeto moralizador.
Cheira-me a fado. E a naftalina.
SC
Aquele cujo nome não se diz, reapareceu para nos brindar. Fala-nos do seu vigor técnico-não-sendo político, da sua estratégia-não-sendo-político, do seu plano-para-Portugal-não-sendo-político. Parece ter confundido o acto, com novas ganas de ministro e pouco sabor a presidência, seguindo, mergulhado em fulgor épico, o seu desígnio. E ensinando-nos a nós do que o país precisa.
Aquele cujo nome não se diz, não sendo político, sabe como é curta e iletrada a memória nacional e que a história, às vezes, quase sempre, se repete. Homem-finança do país interior, professor de poucas carnes e ímpeto moralizador.
Cheira-me a fado. E a naftalina.
SC
Outubro (IV)
A Ilha de Santa Maria é uma ilha pequena, simpática, uma miniatura de Açores com os característicos serrados, algumas vinhas em socalco, as baías e piscinas feitas de rocha a mergulhar no mar. E é uma ilha mais plana que as restantes, cheia de pequenas surpresas, de ermidas a miradouros. Sem grandes entusiasmos, note-se, mas pronta a fazer-nos passar um belo Verão.
(post agregado à actual presidência)
SC
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