No programa Opinião Pública da Sic Notícias, sobre um assunto relacionado com um relatório do SIS (a notícia). Uma mulher enquanto via telefone dava sua opinião, conseguiu por os termos: skinheads, nazis, nacionalismo e ANARQUIA, na mesma (curta) frase, e como sinónimos.
Ri-me angustiado/indignado/maravilhado pela inspirada frase e fiquei a olhar para os pulsos; o David que dormia, acordou, cuspiu a chucha a uma distância recorde (25 polegadas), berrou furiosamente e bolsou-se todo.
Não guardo ressentimentos da inspirada mulher, até a admiro. Por isso, como sei que ela vem hoje ás 3AM a este blog, deixo-lhe aqui uma definição (curta) do Anarquismo.
Anarquismo é uma palavra que deriva da raiz grega αναρχία an (não, sem) e archê (governador) e que designa um termo amplo que abrange desde teorias políticas a movimentos sociais que advogam a abolição do Estado enquanto autoridade imposta e detentora do monopólio do uso da força. De um modo geral, anarquistas são contra qualquer tipo de ordem hierárquica, defendendo tipos de organizações horizontais e libertárias.
A própria definição adoptada pela maioria dos dicionários, mostra a deturpação etimológica que a palavra anarquismo sofreu durante o tempo.
Uma das visões do senso comum sobre o tema é na verdade o que se considera "anomia", ou seja, ausência de leis. O anarquismo não se relaciona com a prática da anomia. Os anarquistas rejeitam esta denominação, e o anarquismo enquanto teoria política nada tem a ver com o caos ou a confusão.
Grupos distintos têm compreensões diferentes quanto à abolição dos governos e à organização social que disso resultaria.
O anarquismo busca a total liberdade do indivíduo e da comunidade, para conseguir se baseia nos seguintes princípios: Anti-Autoritarismo, Humanismo, Acção Directa, Apoio Mútuo.
BMC
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