segunda-feira, 20 de novembro de 2006

Com Amizade: Antonio Felicio

a última vez que almocei com os meus pais cruzei-me com o senhor António, o Amigo que me levava em miúdo ao Jamor, ao circuito de manutenção e às futeboladas antes dos coiratos (para ele), antes de rumarmos às bancadas dos sócios na Tapadinha solarenga. contei-lhe que a rapaziada com quem jogo em Agronomia não acredita que o Atlético seja o meu 2º clube, e que também por isso só seja anti-1 clube (Belenenses, o único clube de que não gosto mesmo, razão pela qual nunca fui ao futebol com o meu padrinho, pastel desde sempre), que ainda iria comprar uma camisola do Atlético para jogar aos domingos, sonho de miúdo para uma profissão de economista e atleta amador do clube operário da Ajuda e Alcântara

no sábado o meu pai telefonou-me, o senhor António deixara-me uma camisola do Atlético


ontem, quando entrei num dos cafés onde costumo passear vários equipamentos do Glorioso, a velhota que em tempos gritara ‘viva o Benfica, é o maior!’, não conseguiu esconder a tristeza ao ver-me em azul e amarelo. eu, pelo contrário, adorei jogar ao lado dos lagartos, ainda que tivéssemos perdido contra os encarnados

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