Ao seu lado não se encontrava nem a mochila nem qualquer utensílio. Apenas a roupa que tinha vestida e o relógio onde os números dos segundos apareciam com o intervalo previsível.
Tempo real.
Suspirou de alívio.
Tempo real, atmosfera terrestre e sabia-se lá mais o quê…
E sem armas.
Porque ainda não fora inventada nenhuma que afugentasse o medo. O nosso próprio medo.
Porque as armas nunca serviram nem para dar esperança nem para dar confiança. Porque nenhuma arma em tempo algum conseguiu incutir coragem ou proporcionar clarividência… as armas, por todo o sempre só serviram para enganar quem as possui. Os homens são o que são pela força da sua inteligência apesar da força das armas… mesmo quando, aparentemente as armas, vencem… sempre.
(João Aniceto, ‘Avaliação final’ in A lenda)
zé
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