quarta-feira, 22 de outubro de 2003

não imagino

não imagino o meu país com o desemprego a crescer. não imagino o meu país com baixos salários e pensões de miséria. não imagino o meu país a não investir na educação, na formação, na ciência. não imagino o meu país com filas de espera em hospitais e centros de saúde. não imagino o meu país improdutivo, a não criar riqueza económica.

mas ando distraído, pareço distraído, nesta novela judiciária. o meu país, este país, não merece distracções


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