terça-feira, 9 de maio de 2006

poemas que rondam (viii)

Creio na vastidão ilimitada dos amores humanos, esses amores que se fundem com os domínios inelutáveis da dor: o amor, essa claridade que não alcançou em nossos dias a recôndita certeza dos deuses.

Amores frágeis sob o voo irisado das aves, amores de uma noite profunda ou de uma tarde amena entre o regaço de outras mãos. Amores de um país onde tudo se esquece entre uma aurora e outra.

Paulo Teixeira

As Imaginações da Verdade

SC

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