quarta-feira, 7 de junho de 2006

[em nome próprio] incisões: Untermenschen

Em Portugal, a moda vem de há já alguns anos, e bandeiras das Waffen SS, suásticas e cruzes celtas podiam ver-se no meio das claques de alguns dos principais clubes da Liga. O fenómeno só começou a merecer a devida atenção quando, em Maio de 1996, um espectador morreu na final da Taça de Portugal.
No entanto, para actuarem, as autoridades desportivas necessitam de legislação específica aplicável, o que não existe. De momento existe apenas uma recomendação não vinculativa da UEFA, no sentido de os delegados dos jogos exigirem junto da polícia a retirada de todos os símbolos de índole racista ou nazi dos estádios, mas a UEFA só pode actuar nas competições internacionais. A nível nacional, só as federações, no caso português a Federação Portuguesa de Futebol ou a Liga de Clubes, podem implementar sanções.
Até à data, a actividade das claques tem sido ignorada e entendida como simples entusiasmos juvenis e exibicionismo. Mas a verdade é que a mediatização do fenómeno, através das transmissões televisivas, torna o futebol o meio de propaganda ideal para movimentos neonazis organizados.


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[CJT]

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