Há uma espécie de clara lucidez que certos momentos nos emprestam, que, às vezes, é verdade evidente e outras não, mas ainda assim nos vai chegando. A certa altura, diz Eça, sobre portugal e os portugueses,“a alma de um povo define-se bem a si mesma pelos heróis que ela escolhe para amar e para cercar de lendas”. Que dizer, então, de um tempo e de um país que faz caminhar as suas escolhas em direcção a um qualquer cavaco-mito? Que grandeza ou vontade haverá em nós agora? E daqui a 3, 5, 10 anos? Nove de Março é já aqui.
SC
terça-feira, 31 de janeiro de 2006
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