sexta-feira, 31 de março de 2006
À propos...
quinta-feira, 30 de março de 2006
quarta-feira, 29 de março de 2006
sms do dia (da véspera)
s fores ver o jg do
slb, mmo k
estejamos a
perder nunca pares
d gritar e nnc
baixes a cabeca e o
caxecol,pois slb e
slb e ja foi bom
chegar ate aki
zé
slb, mmo k
estejamos a
perder nunca pares
d gritar e nnc
baixes a cabeca e o
caxecol,pois slb e
slb e ja foi bom
chegar ate aki
zé
terça-feira, 28 de março de 2006
sms do dia
Hoje o BENFICA és
tu,sou eu,somos
nos. Hoje o
BENFICA é
fé,querer é vencer.
Hoje ser
BENFIQUISTA é ser
o melhor!FORCA
slb!(Passa a msg
vamos fazer dela
a+lida)!
zé
tu,sou eu,somos
nos. Hoje o
BENFICA é
fé,querer é vencer.
Hoje ser
BENFIQUISTA é ser
o melhor!FORCA
slb!(Passa a msg
vamos fazer dela
a+lida)!
zé
segunda-feira, 27 de março de 2006
Camarada Jerónimo a Presidente
"O Mantorras é uma figura que entra no coração de qualquer benfiquista. Não há volta a dar-lhe. Ele conseguiu este fenómeno espantoso de uma grande empatia com a massa associativa e os adeptos do Benfica. Superou um processo doloroso relacionado com a lesão no joelho, entrou em momentos decisivos para o Benfica e criou este mito de resolver, “in extremis”, as partidas. Mas isto não surgiu por causa dos golos que o Mantorras marcou. É a sua generosidade. Ele é um querido, passe o termo. O Benfica também é isto, a sua dimensão humana, intimista, popular… O Benfica não pode ser apenas uma SAD. Tem que ter também esta dimensão, onde cabe perfeitamente o Mantorras."
Camarada Jerónimo, ontem à Pública
zé
Camarada Jerónimo, ontem à Pública
zé
sexta-feira, 24 de março de 2006
vamos?
V for Vendetta (2005) .... Evey
Free Zone (2005) .... Rebecca
Star Wars: Episode III (2005) .... Padmé
Closer (2004/I) .... Alice
True (2004) .... Francine
Garden State (2004) .... Sam
Cold Mountain (2003) .... Sara
Star Wars: Episode II (2002) .... Senator Padmé Amidala
Where the Heart Is (2000) .... Novalee Nation
Anywhere But Here (1999) .... Ann August
Star Wars: Episode I (1999) .... Queen Padmé Naberrie Amidala
Mars Attacks! (1996) .... Taffy Dale
Everyone Says I Love You (1996) .... Laura Dandridge
Beautiful Girls (1996) .... Marty
Léon (1994) .... Mathilda
SC
Free Zone (2005) .... Rebecca
Star Wars: Episode III (2005) .... Padmé
Closer (2004/I) .... Alice
True (2004) .... Francine
Garden State (2004) .... Sam
Cold Mountain (2003) .... Sara
Star Wars: Episode II (2002) .... Senator Padmé Amidala
Where the Heart Is (2000) .... Novalee Nation
Anywhere But Here (1999) .... Ann August
Star Wars: Episode I (1999) .... Queen Padmé Naberrie Amidala
Mars Attacks! (1996) .... Taffy Dale
Everyone Says I Love You (1996) .... Laura Dandridge
Beautiful Girls (1996) .... Marty
Léon (1994) .... Mathilda
SC
pequeno-almoço pelo bairro
quinta-feira, 23 de março de 2006
A la Pinheiro de Azevedo...
É Pá! Estou farto de ser roubado!
É uma coisa que me chateia!
Depois de carpir as mágoas com um companheiro da cruzada anti-batota desde as idas manhãs de 2ª feira no final dos 80's no bar da Escola Secundária Dona Luisa de Gusmão, só me restava vir aqui desabafar.
Estou mesmo farto desta merda e cheguei à conclusão que só há duas formas de pôr isto na ordem:
- entrar no esquema, ou
- dar um enxerto de porrada num destes olarápios, por forma a que eles se borrem de medo sempre que forem nomeados para um jogo do Sporting
Como a 1ª hipótese é para mim inaceitável, sobretudo por uma questão de ética mas também por achar que isso só iria perpetuar o lamaçal em que se encontra o futebol português, estou a pensar seriamente em introduzir uma excepção no meu assumido pacifismo.
Miguel Alves
É uma coisa que me chateia!
Depois de carpir as mágoas com um companheiro da cruzada anti-batota desde as idas manhãs de 2ª feira no final dos 80's no bar da Escola Secundária Dona Luisa de Gusmão, só me restava vir aqui desabafar.
Estou mesmo farto desta merda e cheguei à conclusão que só há duas formas de pôr isto na ordem:
- entrar no esquema, ou
- dar um enxerto de porrada num destes olarápios, por forma a que eles se borrem de medo sempre que forem nomeados para um jogo do Sporting
Como a 1ª hipótese é para mim inaceitável, sobretudo por uma questão de ética mas também por achar que isso só iria perpetuar o lamaçal em que se encontra o futebol português, estou a pensar seriamente em introduzir uma excepção no meu assumido pacifismo.
Miguel Alves
terça-feira, 21 de março de 2006
Casa do Benfica em Paris
Patrícia
Vou para Paris. Mas quero desesperadamente continuar a ver o meu Benfica a jogar. Será que alguém sabe se já temos Casa do Benfica em Paris?
No dia mundial da poesia veio-me à cabeça como farei nos próximos meses....
Vou para Paris. Mas quero desesperadamente continuar a ver o meu Benfica a jogar. Será que alguém sabe se já temos Casa do Benfica em Paris?
No dia mundial da poesia veio-me à cabeça como farei nos próximos meses....
Março (I)
A Primavera chegou antes do tempo à Terceira. Em S. Mateus, por esta altura, o mar consegue oscilar entre o verde e o azul e as gaivotas voam livres ao sabor dos barcos que regressam a saber a peixe. Há uma serenidade indizível no ar, com tudo a florir, uma leve sensação de renascimento e um embalo dormente nas ondas em contínua rotação, fluindo impassíveis e alheias aos acontecimentos.
Sopra uma aragem fresca, grasnam gaivotas longe de terra.
Às ilhas, por agora, não chegam gripes.
SC
segunda-feira, 20 de março de 2006
em audição, surpreendido…
com a letra da Calcanhotto
Pois tudo o que se sabe do amor
É que ele gosta muito de mudar / de se dar / de jogar
E pode aparecer onde ninguém ousaria supor / se pôr / supor
zé
Pois tudo o que se sabe do amor
É que ele gosta muito de mudar / de se dar / de jogar
E pode aparecer onde ninguém ousaria supor / se pôr / supor
zé
sexta-feira, 17 de março de 2006
madrugada na RTP Memória (actualizado)
(para o Sérgio, que fez anos ontem, e merecia mais na Taça)
1-1 na 1ª mão na Luz
1-0 (24’)
2-0 (58’) "Agora é tudo mais difícil"
2-1 (59’)
2-2 (60’)
2-3 (78’) "Parece que está tudo decidido. Agora só com muito azar
é que a equipa portuguesa não segue em frente"
3-3 (80’) "E agora tudo volta a ser possível para a equipa alemã"
"O jogo está em aberto"
4-3 (81’)
"Na forma como o jogo está não se pode fazer grandes
vaticínios nem grandes prognósticos"
4-4 (86’)
"Não será necessário dizer mais nada.
Viram com certeza como foi o jogo"
zé
1-1 na 1ª mão na Luz
1-0 (24’)
2-0 (58’) "Agora é tudo mais difícil"
2-1 (59’)
2-2 (60’)
2-3 (78’) "Parece que está tudo decidido. Agora só com muito azar
é que a equipa portuguesa não segue em frente"
3-3 (80’) "E agora tudo volta a ser possível para a equipa alemã"
"O jogo está em aberto"
4-3 (81’)
"Na forma como o jogo está não se pode fazer grandes
vaticínios nem grandes prognósticos"
4-4 (86’)
"Não será necessário dizer mais nada.
Viram com certeza como foi o jogo"
zé
quinta-feira, 16 de março de 2006
quarta-feira, 15 de março de 2006
terça-feira, 14 de março de 2006
segunda-feira, 13 de março de 2006
sexta-feira, 10 de março de 2006
Paris, noite Internacional da Mulher na cidade Luz
Nelson, Ângela, Ana Maria, João Afonso, Filipa, Isabel, Idílio, Susana, Manuel, Sérgio, Sissi, Victor, Bernardo, Mariana, Tina, Contador, Ricardo, Mário, o recepcionista asiático do hotel que pensava que eu queria ‘bacalao’ quando lhe perguntei por um restaurante português, a todas e a todos, obrigado, substituíram a RTP-internacional e a ausência de cafés e restaurantes pelos Boulevard Haussmann e des Capucines a passarem o Benfica
até a minha mãe parecia feliz
zé
até a minha mãe parecia feliz
zé
poemas que rondam (vii)
Máquina do Tempo
O Universo é feito essencialmente de coisa nenhuma.
Intervalos, distâncias, buracos, porosidade etérea.
Espaço vazio, em suma.
O resto, é a matéria.
Daí, que este arrepio,
este chamá-lo e tê-lo, erguê-lo e defrontá-lo,
esta fresta de nada aberta no vazio,
deve ser um intervalo.
António Gedeão
SC
O Universo é feito essencialmente de coisa nenhuma.
Intervalos, distâncias, buracos, porosidade etérea.
Espaço vazio, em suma.
O resto, é a matéria.
Daí, que este arrepio,
este chamá-lo e tê-lo, erguê-lo e defrontá-lo,
esta fresta de nada aberta no vazio,
deve ser um intervalo.
António Gedeão
SC
Um Resumo e Interpretação de: The Lamb Lies Down On Broadway
Rael (anagrama de Real), numa manha de nevoeiro ao sair do Metro (sai da terra) é capturado por uma estranha densa nuvem que avança sobre as ruas. Nesse momento um cordeiro (Cristo) desce sobre a cidade. É o momento da Revelação segundo o Apocalipse, profetizado em «Supper’s Ready».
No processo, Rael visualiza memórias da sua vida com num imenso palco, entrando numa nova realidade. Tudo lhe é mostrado como não tendo valor ("Fly on a Windshield" e "Broadway Melody of 1974"), mas sua viagem continuará, tal como na descida ao Duat. A iniciação de Rael começa. Há um regresso ao inicio da sua existência, ainda no útero de sua Mãe – Cuckoo Cocoon – processo essencial para a resolução completa da sua personalidade. De seguida revê seu nascimento e o útero é visto como uma caverna (“In the Cage”). Já no exterior observa nossa realidade mundana: bebés (anjos) em camas com grades e “já sem asas”, como ele diz. Aí reconhece seu irmão gémeo John, que nascera primeiro. A descida ao corpo completa-se no final da música: “down, down, down”.
A vida no mundo começa, mas como Rael vê tudo já de 'fora', este lhe é revelado como ele de facto é, neste final de ciclo decadente que é a Kali Yuga: "The Grand Parade of Lifeless Packaging". Ou seja, O Grande Desfile das Coisas/Embalagens sem Vida, que somos nós e tudo o resto, assim manipulados pelo mundo que criámos. Como num palco no final de um grande espectáculo que é este fim de ciclo, Rael teve a sorte de assistir na plateia ao que ele próprio ajudou a montar.
Mas o tempo - não linear para Rael - mostra-lhe a sua infância em NY. Recordação essencial para o processo que ocorre no personagem: são os tempos da sua profana iniciação sexual, a sua primeira descoberta do potencial supra-humano através da descoberta da primeira paixão e do sexo. É o tempo do coração sem Amor mas loucamente apaixonado. É também o tempo de se iludir, mostrando a sua virilidade por pertencer a um gang de NY. São as músicas "Back in NYC", "Hairless Heart" e "Counting Out Time".
Terminou o tempo de recordar o passado profano. A primeira prova de Rael aproxima-se mas antes de esta começar, lhe é dada a primeira chave. Ele vê, claramente, toda a sua consciência naquela que foi a sua primeira célula, ainda em espermatozoide (solar), antes de se fundir com a célula receptáculo (lunar) na sua Mãe. Rael, com toda a sua consciência ainda no pai, apercebe-se que tem que entrar para poder sair. É a realidade de termos que ir para dentro de nós para nos libertarmos, assim expressa em "Carpet Crawlers" pela necessidade de todas as células-semente residentes no pai terem que entrar na mãe para poderem sair para a Luz... Ele vê um grande corredor, que sobe em espiral. Ele vê-se, à velocidade da luz, no seu ADN, que continua para além do físico, numa "staircase that spirals out of sight." - é Peter Gabriel invocando conceitos de Daniel Winter.
"The Chamber of 32 Doors". É a Árvore da Vida. São as 10 séfiras e os 22 caminhos. É o número cabalístico ao fim do qual se atinge o Grau Maior - o grau Solar - aquele que todas as árvores procuram alcançar na sua verticalidade, assim como tudo neste universo.
Rael, depois de sair do Pai há que voltar para ele. E como? Através da Mãe. A Mãe é "Lilywhite Lillith", uma mulher cega que lhe mostra entre o caos existente na “Câmara das 32 Portas” o caminho para o exterior desta, levando-o para a Luz, mas depressa escurece. Rael fica sozinho, sentado ao escuro enfrentando novamente seus medos, esperando (“The Waiting Room”), conformado (“Anyway”) por aquele que sabe que lhe vai infligir o golpe final, o seu herói: a Morte. Ele já vê seu corpo debaixo de terra, devolvido ao Universo.
Para que tal aconteça, três serpentes de aparência feminina (Lamias) limpam-no, degustando todas as suas impurezas e no fim, como se sempre o tivessem acompanhado, despedem-se saudosamente dele confessando terem amado-o desde o início. É assim que a primeira gota de sangue de Rael é ingerido por elas, as serpentes morrem e Rael compreende que para viver há que comer seus restos delas que ali ficam a flutuar. A luz é diminuída e o palco da iniciação - que continua - é de novo preparado e surge um novo cenário: "Silent Sorrow in Empty Boats".
O teste à Esperança de Rael continua. A solidão aumenta ainda mais e por fim, chega ao culminar do ritual. Vê aqueles que falharam mas que sempre pensaram que tinham conseguido. Aqueles que, apesar de iniciados, não percorreram o caminho pelos seus próprios pés e que viram o seu Ser estagnar e assumir em "The Colony of Slippermen" a forma mais hedionda que o Ser pode atingir: a daquele a quem lhe foram dadas todas as oportunidades mas que passou o tempo a 'escorregar', perdendo lutas atrás lutas contra o seu ego.
Rael, horrorizado com tais seres ali materializados, decide avançar e a morte do seu ego é simbolizada pelo mítico sacrifício por que todos os grandes heróis passaram: amputa o seu pénis (com tudo o que isso significa).
Pénis dentro de um tubo de ensaio é roubado das mãos de Rael por um corvo. Rael corre em perseguição ao corvo, mas seu Irmão john decide não se arriscar e fica para trás, Rael está de novo sozinho.
O corvo passa por um túnel deixando cair o tubo logo a seguir a uma falésia e este caindo dentro de água (é a fecundação das águas, num novo Génesis, após o Espírito – em ave - ter também as sobrevoado). É um rio.
Rael acompanha o rio lá de cima, caminhando à beira do desfiladeiro. Subitamente, no céu, uma janela abre-se e revela-lhe a Broadway, já sem a luz de outroura, onde para se ser uma estrela os passos a dar eram outros. Nesse momento, para Rael, claro, tudo isso já não tem qualquer significado. Passado esse último teste de tentação, Rael entretanto vê que o seu irmão John está no fundo do desfiladeiro, sendo arrastado pela água (“Rapids”) que corre com imensa força e, sem hesitar, salta do precipício para o salvar. Rael, neste último acto de amor pelo próximo e de pura fraternidade, está prestes a demonstrar que é pela dádiva desinteressada que se alcança a Liberdade.
Rael estica o braço conseguindo alcançar John e são dramaticamente arrastados pelos rápidos quase se afogando e, após um imenso esforço num local onde já estavam a salvo em águas calmas, se dá o climax da história, Rael olha para John e não vê seu irmão, mas sim a sua própria cara!
O momento do choque corresponde à elevação última e exponencial da sua consciência. É a transição espectacular da música "In The Rapids" para "It". O "It" é a realização total do ser que agora já não é Rael mas sim verdadeiramente Real. O Todo é compreendido pela expressão "It". Não há distinção entre as coisas. A Matriz, tal como no filme Matrix, fica compreendida. Rael foi o escolhido, tal como o Neo, o "Novo".
No processo, Rael visualiza memórias da sua vida com num imenso palco, entrando numa nova realidade. Tudo lhe é mostrado como não tendo valor ("Fly on a Windshield" e "Broadway Melody of 1974"), mas sua viagem continuará, tal como na descida ao Duat. A iniciação de Rael começa. Há um regresso ao inicio da sua existência, ainda no útero de sua Mãe – Cuckoo Cocoon – processo essencial para a resolução completa da sua personalidade. De seguida revê seu nascimento e o útero é visto como uma caverna (“In the Cage”). Já no exterior observa nossa realidade mundana: bebés (anjos) em camas com grades e “já sem asas”, como ele diz. Aí reconhece seu irmão gémeo John, que nascera primeiro. A descida ao corpo completa-se no final da música: “down, down, down”.
A vida no mundo começa, mas como Rael vê tudo já de 'fora', este lhe é revelado como ele de facto é, neste final de ciclo decadente que é a Kali Yuga: "The Grand Parade of Lifeless Packaging". Ou seja, O Grande Desfile das Coisas/Embalagens sem Vida, que somos nós e tudo o resto, assim manipulados pelo mundo que criámos. Como num palco no final de um grande espectáculo que é este fim de ciclo, Rael teve a sorte de assistir na plateia ao que ele próprio ajudou a montar.
Mas o tempo - não linear para Rael - mostra-lhe a sua infância em NY. Recordação essencial para o processo que ocorre no personagem: são os tempos da sua profana iniciação sexual, a sua primeira descoberta do potencial supra-humano através da descoberta da primeira paixão e do sexo. É o tempo do coração sem Amor mas loucamente apaixonado. É também o tempo de se iludir, mostrando a sua virilidade por pertencer a um gang de NY. São as músicas "Back in NYC", "Hairless Heart" e "Counting Out Time".
Terminou o tempo de recordar o passado profano. A primeira prova de Rael aproxima-se mas antes de esta começar, lhe é dada a primeira chave. Ele vê, claramente, toda a sua consciência naquela que foi a sua primeira célula, ainda em espermatozoide (solar), antes de se fundir com a célula receptáculo (lunar) na sua Mãe. Rael, com toda a sua consciência ainda no pai, apercebe-se que tem que entrar para poder sair. É a realidade de termos que ir para dentro de nós para nos libertarmos, assim expressa em "Carpet Crawlers" pela necessidade de todas as células-semente residentes no pai terem que entrar na mãe para poderem sair para a Luz... Ele vê um grande corredor, que sobe em espiral. Ele vê-se, à velocidade da luz, no seu ADN, que continua para além do físico, numa "staircase that spirals out of sight." - é Peter Gabriel invocando conceitos de Daniel Winter.
"The Chamber of 32 Doors". É a Árvore da Vida. São as 10 séfiras e os 22 caminhos. É o número cabalístico ao fim do qual se atinge o Grau Maior - o grau Solar - aquele que todas as árvores procuram alcançar na sua verticalidade, assim como tudo neste universo.
Rael, depois de sair do Pai há que voltar para ele. E como? Através da Mãe. A Mãe é "Lilywhite Lillith", uma mulher cega que lhe mostra entre o caos existente na “Câmara das 32 Portas” o caminho para o exterior desta, levando-o para a Luz, mas depressa escurece. Rael fica sozinho, sentado ao escuro enfrentando novamente seus medos, esperando (“The Waiting Room”), conformado (“Anyway”) por aquele que sabe que lhe vai infligir o golpe final, o seu herói: a Morte. Ele já vê seu corpo debaixo de terra, devolvido ao Universo.
Para que tal aconteça, três serpentes de aparência feminina (Lamias) limpam-no, degustando todas as suas impurezas e no fim, como se sempre o tivessem acompanhado, despedem-se saudosamente dele confessando terem amado-o desde o início. É assim que a primeira gota de sangue de Rael é ingerido por elas, as serpentes morrem e Rael compreende que para viver há que comer seus restos delas que ali ficam a flutuar. A luz é diminuída e o palco da iniciação - que continua - é de novo preparado e surge um novo cenário: "Silent Sorrow in Empty Boats".
O teste à Esperança de Rael continua. A solidão aumenta ainda mais e por fim, chega ao culminar do ritual. Vê aqueles que falharam mas que sempre pensaram que tinham conseguido. Aqueles que, apesar de iniciados, não percorreram o caminho pelos seus próprios pés e que viram o seu Ser estagnar e assumir em "The Colony of Slippermen" a forma mais hedionda que o Ser pode atingir: a daquele a quem lhe foram dadas todas as oportunidades mas que passou o tempo a 'escorregar', perdendo lutas atrás lutas contra o seu ego.
Rael, horrorizado com tais seres ali materializados, decide avançar e a morte do seu ego é simbolizada pelo mítico sacrifício por que todos os grandes heróis passaram: amputa o seu pénis (com tudo o que isso significa).
Pénis dentro de um tubo de ensaio é roubado das mãos de Rael por um corvo. Rael corre em perseguição ao corvo, mas seu Irmão john decide não se arriscar e fica para trás, Rael está de novo sozinho.
O corvo passa por um túnel deixando cair o tubo logo a seguir a uma falésia e este caindo dentro de água (é a fecundação das águas, num novo Génesis, após o Espírito – em ave - ter também as sobrevoado). É um rio.
Rael acompanha o rio lá de cima, caminhando à beira do desfiladeiro. Subitamente, no céu, uma janela abre-se e revela-lhe a Broadway, já sem a luz de outroura, onde para se ser uma estrela os passos a dar eram outros. Nesse momento, para Rael, claro, tudo isso já não tem qualquer significado. Passado esse último teste de tentação, Rael entretanto vê que o seu irmão John está no fundo do desfiladeiro, sendo arrastado pela água (“Rapids”) que corre com imensa força e, sem hesitar, salta do precipício para o salvar. Rael, neste último acto de amor pelo próximo e de pura fraternidade, está prestes a demonstrar que é pela dádiva desinteressada que se alcança a Liberdade.
Rael estica o braço conseguindo alcançar John e são dramaticamente arrastados pelos rápidos quase se afogando e, após um imenso esforço num local onde já estavam a salvo em águas calmas, se dá o climax da história, Rael olha para John e não vê seu irmão, mas sim a sua própria cara!
O momento do choque corresponde à elevação última e exponencial da sua consciência. É a transição espectacular da música "In The Rapids" para "It". O "It" é a realização total do ser que agora já não é Rael mas sim verdadeiramente Real. O Todo é compreendido pela expressão "It". Não há distinção entre as coisas. A Matriz, tal como no filme Matrix, fica compreendida. Rael foi o escolhido, tal como o Neo, o "Novo".
Texto de G.F., adaptado e publicado por BMC
quinta-feira, 9 de março de 2006
quarta-feira, 8 de março de 2006
Os homens não se medem aos palmos
2 anões = 2 heróis de Anfield Road
Parabéns, Zé.
Espero que, onde quer que estejas, consigas comemorar com uma entremeada e uma imperial .
Miguel Alves
Parabéns, Zé.
Espero que, onde quer que estejas, consigas comemorar com uma entremeada e uma imperial .
Miguel Alves
Quem é amigo, quem é?
Arrepiante!
Mesmo via TSF e com o João Rosado sem se calar é arrepiante ouvir o "You Will Never Walk Alone" cantado por toda a gente no Estádio.
Zé, espero que tenhas seguido o meu conselho e te tenhas metido num avião para ouvir in loco a música...
Boa Sorte
Miguel Alves
Zé, espero que tenhas seguido o meu conselho e te tenhas metido num avião para ouvir in loco a música...
Boa Sorte
Miguel Alves
terça-feira, 7 de março de 2006
o meu Presidente
nunca gostei dele, não confiei nele, nunca votei nele, não o considerei o homem providencial (ou talvez não goste do conceito), nem nunca pensei em tratá-lo como ‘o meu Presidente’
mas no dia 9, quando aterrar de regresso de Paris, ele será, certamente, também o meu Presidente, Luís Filipe Vieira
zé
mas no dia 9, quando aterrar de regresso de Paris, ele será, certamente, também o meu Presidente, Luís Filipe Vieira
zé
começam as más notícias
no Google nada, da Linha Oficial 707 200 100 remeteram-me
para o 21 721 95 43 das Casas, e daí as más notícias: a
Casa do Benfica de Paris está em processo de reabertura
será que a praça da Câmara também encherá de emigrantes,
como há 2 anos durante a final do Euro? e depois, a festa,
a pé até ao Arco do Triunfo
zé
para o 21 721 95 43 das Casas, e daí as más notícias: a
Casa do Benfica de Paris está em processo de reabertura
será que a praça da Câmara também encherá de emigrantes,
como há 2 anos durante a final do Euro? e depois, a festa,
a pé até ao Arco do Triunfo
zé
segunda-feira, 6 de março de 2006
he never went south
nada como poder crescer com o cheiro das amendoeiras em flor, a praia no horizonte, o sal no corpo, e depois revelar-se, assim, tal como o vemos. Sem qualquer sol. Muito pouco licencioso.
9 é já daqui a 3 e a alfarroba dura de roer.
SC
domingo, 5 de março de 2006
Compulsivamente (Yes - Close to the Edge)
1 - Close to the Edge (baseado no livro Sidarta de Hermann Hesse) (análise lírica)
1 - The Solid Time of Change - Verão
2 - Total Mass Retain - Outono
3 - I Get Up I Get Down - Inverno
4 - Seasons of Man - Primavera
2 - And You and I (análise lírica)
1 - Cord of Live
2 - Eclipse
3 - The Preacher the Teacher
4 - Apocalypse
3 - Siberian Khatru
BMC
1 - The Solid Time of Change - Verão
2 - Total Mass Retain - Outono
3 - I Get Up I Get Down - Inverno
4 - Seasons of Man - Primavera
2 - And You and I (análise lírica)
1 - Cord of Live
2 - Eclipse
3 - The Preacher the Teacher
4 - Apocalypse
3 - Siberian Khatru
BMC
quinta-feira, 2 de março de 2006
quarta-feira, 1 de março de 2006
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