terça-feira, 14 de setembro de 2004

Peões

Na questão do trânsito, peões somos todos. É elementar. Todo o indivíduo que utiliza um transporte, tem de entrar e sair dele. Sou capaz de imaginar os super-vips, que têm carro com motorista e se limitam a atravessar o passeio para entrar no carro, e depois a sair e atravessar outro passeio, ou entrada de vivenda. Contudo quero acreditar que mesmo esses, de vez em quando precisam de andar uns metros a pé... Bom, portanto, está assente que peões somos todos. Então, qual a motivação que leva as pessoas a não respeitar o código dos peões? Não estou a acusar, eu também pertenço ao grupo. Está uma passadeira a uns metros de distância, mas se eu quero ir para a porta mesmo em frente do outro lado da rua, para que é que vou até lá? Como reconheci, eu mesma farto-me de fazer isso. Mas já me confunde quando essa acção se torna uma gincana arriscadíssima, o que muitas vezes acontece. O percurso que agora faço para ir trabalhar passa em frente da estação de barcos da Praça do Comércio. Quando chega um barco, vê-se grupos de pessoas, a corta-mato, por entre os carros e autocarros para chegarem à sua paragem. A passagem está um pouco distante, só que o risco é mesmo risco de vida! Mas logo a seguir, na zona a seguir ao Cais do Sodré, acho que a razão está toda com os peões. A distância entre duas passadeiras é inacreditável! Uma pessoa ou atravessa no Cais do Sodré ou vai atravessar em Santos! Haja bom-senso, por favor.
M.L.

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