 
Firenze, Agosto de 2000, uma exposição de fotografia, pintura, guarda-roupa, do Zefirelli sobre a Callas, com a música sempre presente
nunca mais chega o filme com a Fanny Ardant e o Jeremy Irons
 
 
zé
Um caniche é um cão irritante que ladra estupidamente quando menos é preciso
 
 
 
 
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  
  
 Na questão do trânsito, peões somos todos. É elementar. Todo o indivíduo que utiliza um transporte, tem de entrar e sair dele. Sou capaz de imaginar os super-vips, que têm carro com motorista e se limitam a atravessar o passeio para entrar no carro, e depois a sair e atravessar outro passeio, ou entrada de vivenda. Contudo quero acreditar que mesmo esses, de vez em quando precisam de andar uns metros a pé... Bom, portanto, está assente que peões somos todos. Então, qual a motivação que leva as pessoas a não respeitar o código dos peões? Não estou a acusar, eu também pertenço ao grupo. Está uma passadeira a uns metros de distância, mas se eu quero ir para a porta mesmo em frente do outro lado da rua, para que é que vou até lá? Como reconheci, eu mesma farto-me de fazer isso. Mas já me confunde quando essa acção se torna uma gincana arriscadíssima, o que muitas vezes acontece. O percurso que agora faço para ir trabalhar passa em frente da estação de barcos da Praça do Comércio. Quando chega um barco, vê-se grupos de pessoas, a corta-mato, por entre os carros e autocarros para chegarem à sua paragem. A passagem está um pouco distante, só que o risco é mesmo risco de vida! Mas logo a seguir, na zona a seguir ao Cais do Sodré, acho que a razão está toda com os peões. A distância entre duas passadeiras é inacreditável! Uma pessoa ou atravessa no Cais do Sodré ou vai atravessar em Santos! Haja bom-senso, por favor.
 Na questão do trânsito, peões somos todos. É elementar. Todo o indivíduo que utiliza um transporte, tem de entrar e sair dele. Sou capaz de imaginar os super-vips, que têm carro com motorista e se limitam a atravessar o passeio para entrar no carro, e depois a sair e atravessar outro passeio, ou entrada de vivenda. Contudo quero acreditar que mesmo esses, de vez em quando precisam de andar uns metros a pé... Bom, portanto, está assente que peões somos todos. Então, qual a motivação que leva as pessoas a não respeitar o código dos peões? Não estou a acusar, eu também pertenço ao grupo. Está uma passadeira a uns metros de distância, mas se eu quero ir para a porta mesmo em frente do outro lado da rua, para que é que vou até lá? Como reconheci, eu mesma farto-me de fazer isso. Mas já me confunde quando essa acção se torna uma gincana arriscadíssima, o que muitas vezes acontece. O percurso que agora faço para ir trabalhar passa em frente da estação de barcos da Praça do Comércio. Quando chega um barco, vê-se grupos de pessoas, a corta-mato, por entre os carros e autocarros para chegarem à sua paragem. A passagem está um pouco distante, só que o risco é mesmo risco de vida! Mas logo a seguir, na zona a seguir ao Cais do Sodré, acho que a razão está toda com os peões. A distância entre duas passadeiras é inacreditável! Uma pessoa ou atravessa no Cais do Sodré ou vai atravessar em Santos! Haja bom-senso, por favor.  Vou entrar numa de auto-crítica. Ou não sei bem se a palavra crítica é a correcta, antes uma auto-análise.
 Vou entrar numa de auto-crítica. Ou não sei bem se a palavra crítica é a correcta, antes uma auto-análise.
 
 Enquanto em Lisboa tropeçamos em pedintes constantemente ( basta sair de casa, parar em cruzamentos, andar de metro, por vezes apenas entrar num café ) vamos tendo a ideia falsa de que o “mal” está concentrado por aqui e as coisas no resto do país são menos gritantes. Se calhar o caso é esse: “menos gritantes”. A pobreza é mais envergonhada. Mas afinal verifica-se que
 Enquanto em Lisboa tropeçamos em pedintes constantemente ( basta sair de casa, parar em cruzamentos, andar de metro, por vezes apenas entrar num café ) vamos tendo a ideia falsa de que o “mal” está concentrado por aqui e as coisas no resto do país são menos gritantes. Se calhar o caso é esse: “menos gritantes”. A pobreza é mais envergonhada. Mas afinal verifica-se que   
 Ora bem. Em 1994 Bill Clinton assinou uma proibição de fabrico e venda de armas semi-automáticas. Essa medida seguiu-se a uma série de tiroteios com armas semi-automáticas no estado da Califórnia, de que resultaram 34 mortos
 Ora bem. Em 1994 Bill Clinton assinou uma proibição de fabrico e venda de armas semi-automáticas. Essa medida seguiu-se a uma série de tiroteios com armas semi-automáticas no estado da Califórnia, de que resultaram 34 mortos 
 Ontem à noite, estive a ouvir o Senhor Ministro das Finanças e fiquei na  mesma.  Não me disse nada que não soubesse.  Minto. Disse-me uns números que eu não sabia mas que também não me adiantam muito. Sou tão saloia, que o dinheiro para além de um certo valor, deixa de ter sentido, é uma abstracção. Para mim, essas coisas das macro-economias são chinês. Falar em dois mil milhões de euros, é uma abstracção.
 Ontem à noite, estive a ouvir o Senhor Ministro das Finanças e fiquei na  mesma.  Não me disse nada que não soubesse.  Minto. Disse-me uns números que eu não sabia mas que também não me adiantam muito. Sou tão saloia, que o dinheiro para além de um certo valor, deixa de ter sentido, é uma abstracção. Para mim, essas coisas das macro-economias são chinês. Falar em dois mil milhões de euros, é uma abstracção.
 
 
 
 
 
 
