domingo, 4 de abril de 2004

Se não se tratasse do Bush, até tinha tido pena...

Primeiro foi aqui na net, mas sexta até passou no Telejornal! Agora, não podemos ignorar.
O Barnabé com a habilidade do Daniel, conseguiu os bonecos Um discurso do senhor presidente dos E.U. foi comentado da maneira mais extraordinária. Cá para mim, ninguém me convence que aquilo não foi montado por um “submarino” democrata que quis sabotar aquela actuação.
Primeiro a escolha do rapaz. Quando na notícia se referiu que uma criança tinha bocejado, antes de ver, imaginei um gaiato de uns 5 anos, vivaço, engraçadinho, buliçoso e que não parasse quieto. Aparece um mastronço, típico adolescente lá dos states com o efeito da fast-food a notar-se bem nos quilos a mais, vestimenta também típica, expressão enfadada, e colocado mesmo na tribuna ao lado do “discursador”. Ná, aquilo foi sabotagem! Porque ainda por cima, se tivesse sido apenas descuido, logo a seguir ao primeiro colossal bocejo (cá em Portugal ensina-se que se põe a mão à frente da boca) deveria haver alguém do protocolo a puxá-lo para lugar menos em evidência... Não senhor. Deixaram-no fazer o número todo, olhar as horas, fazer ginástica com o pescoço, voltar a bocejar, mais outro olhar ao relógio... Impossível!
Numa visão mais construtiva, ocorreu-me que o rapaz estivesse ali numa delicada atenção para os assistentes que fossem deficientes auditivos e aquilo seria a tradução do discurso em linguagem gestual. Só que deveriam ter explicado antes para não parecer mal. Se assim foi, então o puto foi mesmo muito expressivo.

M.L.

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