Eu gosto de cães. Palavra. (também parecia mal vir a um blog chamado Cão de Guarda e dizer o contrário) Mas a sério que nada me move contra os cães, excepto um pequeno pormenor: fazem cocó. Quanto ao resto, grandes amigos! Fazem companhia, rosnam aos nossos inimigos, brincam com as crianças, lambuzam-nos todos de meiguice, quando são cachorrinhos são um encanto. Mas fazem cocó! Desculpem, mas andar em Lisboa é uma gincana que não permite um segundo de distracção - basta alguém assobiar, um raio de sol bater-nos na cara, um carro chiar a derrapar, um golpe de vento e catrapumba um pé em cheio na porcaria do cão. E além dos montinhos da propriamente dita, o resto do passeio costuma estar barrado com o que ficou na sola do sapato de alguém que teve um acidente igual antes de nós...
Portanto vinha aqui propor fraldas. Numa antiga telenovela, onde entrava a figura de um cangaceiro, Zeca Diabo, o perfeito dessa cidade brasileira tinha tido a ideia de obrigar os cavalos e burros da cidade a usar umas fraldas para a cidade ficar mais limpa. Lá não resultou. Mas entre as brilhantes ideias do Dr. Santana, vinha relembrar essa do perfeito Bem-Amado : fraldas para os cãezinhos de Lisboa. Os peões agradeciam.
M.L.
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2004
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