segunda-feira, 23 de fevereiro de 2004

Zeca Afonso



Não gosto de me lembrar que já foi há 17 anos.
Parece-me ainda tão perto, a emoção, a cumplicidade, os sentimentos tão fortes.
São outros os momentos que quero lembrar:
Quando se comprava os discos em vinil, entre amigos para ajudar o Zeca.
Quando foi para Moçambique pelas dificuldades que lhe embaraçavam a vida como um novelo cheio de nós.
25 de Abril, sonho, alegria, esperança, tudo é possível!!!
O Zeca a cantar e a não se lembrar a letra das canções entre a galhofa da malta que se metia com ele. O Zeca em vários registos, a canção de combate, o profundo lirismo, a influência da música de África.
O amigo. O companheiro. O sentimental.
É claro que continua connosco. E continuará enquanto nós também por cá andarmos.
E como é belo ouvir jovens de hoje voltarem a cantar as suas cantigas. Nunca haverá melhor homenagem nem melhor modo de garantir esse toque continuidade.
Por favor continuem a cantá-lo.

M.L.

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